Teus filhos não
são teus filhos.
São filhos e filhas da vida,
São filhos e filhas da vida,
anelando por si própria.
Vêm através de ti, mas não de ti.
Vêm através de ti, mas não de ti.
E embora
estejam contigo,
a ti não
pertencem.
Podes dar-lhes amor,
Podes dar-lhes amor,
mas não teus
pensamentos.
Pois que eles têm
seus pensamentos próprios.
Podes abrigar
seus corpos,
mas não suas almas.
Pois que suas almas residem na casa do amanhã,
que não podes visitar,
sequer em sonhos.
Podes esforçar-te por te parecer com eles, mas
não procures fazê-los semelhantes a ti.
Pois a vida não recua,
não se retarda
no ontem.
Tu és o arco do
qual teus filhos,
como flechas vivas,
são disparadas...
Que a tua
inclinação na mão do Arqueiro seja para a
alegria.
Este trabalho foi realizado na aula de TIC, com o apoio da professora Rosa Borrazeiro: adaptação de um poema. Liliana Lúcio
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