quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Português 10º. ano - Ler (mais) imagens

Hoje relembro a atividade de leitura que a biblioteca levou às turmas de 10º. ano de Português.
A mediadora de leitura Andreia Brites apresentou o livro Eu espero, de Davide Cali e Serge Bloch, traduzido da língua francesa por Miguel Gouveia, em 2008.
Trata-se de uma história de vida que mostra  o percurso de um homem banal, com os vários momentos-chave que surgem no quotidiano de todos os homens.
A forma de relato desta história é que traz  a originalidade: o livro é muito parco em palavras, desenvolvendo em todas as páginas, de forma muito sucinta, a frase do título, "Eu espero..." - acompanhado por um grafismo soberbo, em que o fio da vida é desfiado da primeira à última página, deixando o leitor encantado, comovido, nostálgico - e a lista podia ser completada pelos leitores/observadores que acompanharam a apresentação do livro.



Aos restantes, direi que poderão encontrá-lo, em breve, na biblioteca da escola.
E deixo outra sugestão, quando quiserem um livro com forte componente de imagem:
A árvore generosa, de Shel Silverstein, 1964, também disponível dentro de pouco tempo.


hr

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Nos@Europe - Montemor a caminho de Bruxelas





A Escola Secundária de Montemor-o-Novo ficou apurada para a fase seguinte do Concurso Nos@europe, promovido pela Universidade de Aveiro, a nível nacional, com prémio atrativo: uma viagem a Bruxelas.

Vários professores aderiram a este projeto, ao qual  o Clube Europeu  se associou também, tal como a biblioteca, local escolhido por quatro das seis equipas concorrentes para realizar a primeira prova, o Quiz.

Das sete equipas da área do Alentejo, seis são desta escola e passam à fase seguinte:

     Geógrafas
     Minideputados
     Turistas da seara

Para eles, parabéns e inspiração para a prova  de texto, a seguir.

Às restantes equipas -  Turistas alentejanos, Alentejaninhos e Turistas da planície - obrigado por terem participado, sabemos que gostaram da experiência e contamos convosco para novas aventuras. 

Aos professores Antónia Salgueiro, Cristina Ferreira,  Helena Roquete, João Mulas e Sónia Custódio, que continuem a apoiar os alunos.

hr

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Construções


Para além da novidade que o betão vai revelando dia a dia, a escola que importa neste momento continua também a ser construída, na sua atividade diária, com toda complexidade que esta organização implica.
É a escola onde vivemos e onde procuramos envolver todos na perseguição das metas, objetivos  e estratégias que julgamos necessários para o sucesso dos nossos alunos.
Vários são os serviços que compõem a escola e costumamos defini-los assertivamente. Hoje, contudo, gostaria de fazer a apresentação de um serviço, de forma menos comum.
A  biblioteca da nossa escola não é um depósito de livros, jornais, revistas, filmes, música, ou outros.
Estes materiais sustentam a atividade da biblioteca, mas há que fazê-los chegar às pessoas, torná-los úteis, e isso consegue-se com ações que consigam responder a necessidades identificadas na escola pelos vários intervenientes: a biblioteca ausculta o que a rodeia, diagnostica e planeia em reflexão com o meio, gerando recursos e gerindo também os que se encontram no seio da escola e na comunidade em que esta se insere. Ou seja, a biblioteca identifica-se com a escola e, ao mesmo tempo, contribui para a sua transformação, funções que são, também, as da própria escola, sobretudo em relação aos alunos, cerne da sua existência.
A equipa de professores e funcionários auxiliares responsáveis por este setor da escola empenha-se diariamente na  manutenção, gestão e dinamização do espaço, gerindo os seus recursos e dando-lhes, assim,  verdadeiro sentido pedagógico.
Movimentar os recursos implica disponibilizar os materiais, trazer os alunos à biblioteca, familiarizando os novos e fidelizando os outros.
A biblioteca deve apoiar os trabalhos escolares: vamos à sala de aula, com trabalhos preparados para reforçar as matérias, ou apresentar novos pontos de vista; estamos presentes, diariamente, no apoio à pesquisa de informação e à elaboração dos trabalhos; respondemos às sugestões de leitura, adquirindo o que nos é solicitado, dentro das limitações orçamentais – ainda não temos jornais ou revistas este ano ; promovemos a leitura, com actividades que mostrem livros novos ou diferentes formas de chegar à leitura.
Devemos oferecer atividades que desenvolvam outras literacias – capacidade de leitura e compreensão de materiais diversos: temos cinema, teatro, banda desenhada, difusão de informação – blogue Ler Connosco, Jornal das Artes, visitas de estudo a exposições, sessões de leitura com convidados.
A biblioteca deve articular-se com o meio: apoiamos projetos de voluntariado, intercâmbio entre escolas, colaboramos com a biblioteca municipal Almeida Faria, obtemos apoio de entidades como O Espaço do Tempo.
E procuramos estar atentos, enquadrando a nossa atividade nas necessidades e nas potencialidades da escola e do meio envolvente, tentando cumprir a nossa função neste enorme desafio da  formação integral  com que a escola de hoje se debate.
hr