quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O caderno de Maya - a vida atribulada de uma adolescente


Maya é uma jovem norte-americana nascida numa família muito pouco convencional. Tem dezanove anos quando começa a escrever a sua história, porque tem muito tempo para se dedicar à escrita, num momento em que é obrigada a sair do seu país para fugir a um destino que a aproximou de uma morte demasiado cruel.
"...um obelisco de cabelos pintados de quatro cores primárias com uma argola no nariz"  é como ela se apresenta ao amigo da sua avó que lhe oferece um esconderijo, no Chile, muito longe da vida atribulada que a deixou às portas da morte. É aí que Maya conta a sua história, enquanto começa a pouco e pouco a fazer  parte da vida daquela aldeia pacata, "paisagem imutável de água e nuvens e pastagens verdes".
Isabel Allende diz que Maya lhe deu muito trabalho a criar, chegou até "nalgumas cenas (a) apetecer-(lhe) dar-lhe um par de estalos para chamá-la à razão, e noutras envolvê-la num abraço apertado para a proteger do mundo e do seu próprio coração imprudente".
Excelente leitura para iniciar o ano.
hr

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